Acordei num tão monótono domingo e senti tua falta, senti falta do teu calor que nunca senti, do teu beijo não provado, do teu abraço que a muito tempo já não sinto. Senti uma saudade me tomar aos poucos até me consumir por inteiro, e comecei a imaginar sentir o teu sorriso me suscitar, imaginei olhar nos teus olhos que me fazem lembrar o quanto tu me tem (e o quão rápido você me ganhou)...
Quanto tempo ainda me resta sem você? Preciso da sua voz pra dizer que vai ficar tudo bem, e da sua pele me fazendo sentir que realmente vai.
De uma era de vindas e partidas tuas, meu coração se partiu em todas. Mas dessa vez, promete ficar? Se não ficar, promete pelo menos se lembrar? Lembrar de que vi tanta coisa igual antes de conseguir ver você. Lembrar de que você foi capaz de me fazer esquecer o que nunca tinha conseguido, por só conseguir lembrar do que ainda não vivi com você.
Vamos lá, me faça acreditar nas coisas que nunca consegui, me mostra que vale à pena, apesar de eu já saber que vale (aliás, você vale muito). É, tenho tanto medo (mas basta que você segure minha mão) e ninguém nunca valeu o risco (até agora).
Meu coração tava tão despedaçado, mas você parece ter juntado os pedaços, e consertado aos poucos...
E como conseguir, agora, parar de pensar nas coisas que nem vivi (ou até menos, nunca disse)? Só queria teu calor à me esquentar, pra não me assustar com a maneira que você permanece na minha cabeça por tanto tempo que chega a me surpreender.
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